Salto à vara
.Há não muito tempo mostraram-me o lado filosófico do desporto salto à vara. É, realmente, um desporto que tem uma vertente psicológica bastante acentuada e que podemos associar a diversas situações na nossa vida. O desporto é simples e composto de apenas uma fasquia (a barra pela qual o atleta tem de saltar por cima), pela barra que o atleta tem na mão para se elevar, e, claro está, pelo atleta.
O âmago da questão é o momento anterior ao salto.
É esse instante, que não dura mais que uns escassos segundos, que todas as decisões são tomadas. É nesse exacto momento que podemos associar este desporto simples mas complexo à nossa vida, às situações da nossa existência. Ao chegar perto da fasquia, o atleta olha para a fasquia e mede a altura da mesma. Pergunta-se se conseguirá saltar, se não estará a fasquia alta demais.
A tudo se associa a uma vivência nossa. Ao chegarmos perto da fasquia pensamos no que temos. Uma simples barra para nos elevarmos, um desejo imenso de saltar, e a nossa força interior.
Podemos ter dois tipos de atitude perante tal situação:
- Ao chegarmos perto da fasquia olhamo-nos, medimos a altura da fasquia, interiorizamos que vamos conseguir saltar, que vamos alcançar o nosso objectivo e simplesmente desistimos. Acabamos por descobrir, num escasso segundo, que não conseguimos, que não vamos sequer tentar com o medo de falhar. No caso de não conseguirmos ficaríamos para todo o sempre abalados e não conseguiríamos viver connosco próprios no caso de tamanha falha. Então preferimos ficar na ideia que poderíamos ter conseguido, e com essa simples ideia deixamos de nos preocupar....
- Ou por outro lado, num momento fugaz, ao chegarmos perto da fasquia simplesmente saltamos. E todo o tipo de pensamentos nos assola a mente no momento em que voamos, em breves partículas de segundo vemos tudo o que nos pode acontecer, se caímos para trás, se conseguimos saltar para lá do objectivo... Nunca sabemos o que pode acontecer mas temos a certeza absoluta que vamos fazer tudo para conseguir... Já estamos lá em cima... a barra que nos sustentava já não está mais connosco, mas fez o seu papel e desempenhou-o eficazmente... Nesse momento em que levantamos os pés do chão, só duas situações nos podem acontecer... ou caímos para trás e perdemos o nosso objectivo ou conseguimos ultrapassar a fasquia e concretizamos o sonho. No caso de nos acontecer a primeira situação teremos sempre a certeza que tentámos.... Poderemos encher o peito de orgulho e dizer que fizemos tudo o que nos era possível, que arriscámos mesmo sabendo que poderíamos cair de costas e nunca mais nos levantar.... Arriscámos tudo. Nada mais importa. Se tivermos a destreza suficiente para conseguir ultrapassar a fasquia nada preciso dizer... é o sonho tornado realidade.
E há pouco ouvi uma frase bastante conhecida que me levou a repensar neste desporto que dizia somente: "muitos desistem, poucos fracassam".
O atleta somos nós, a barra os nossos sonhos, a fasquia as barreiras que nos são colocadas... O sonho comanda a vida.... Nada mais!
O âmago da questão é o momento anterior ao salto.
É esse instante, que não dura mais que uns escassos segundos, que todas as decisões são tomadas. É nesse exacto momento que podemos associar este desporto simples mas complexo à nossa vida, às situações da nossa existência. Ao chegar perto da fasquia, o atleta olha para a fasquia e mede a altura da mesma. Pergunta-se se conseguirá saltar, se não estará a fasquia alta demais.
A tudo se associa a uma vivência nossa. Ao chegarmos perto da fasquia pensamos no que temos. Uma simples barra para nos elevarmos, um desejo imenso de saltar, e a nossa força interior.
Podemos ter dois tipos de atitude perante tal situação:
- Ao chegarmos perto da fasquia olhamo-nos, medimos a altura da fasquia, interiorizamos que vamos conseguir saltar, que vamos alcançar o nosso objectivo e simplesmente desistimos. Acabamos por descobrir, num escasso segundo, que não conseguimos, que não vamos sequer tentar com o medo de falhar. No caso de não conseguirmos ficaríamos para todo o sempre abalados e não conseguiríamos viver connosco próprios no caso de tamanha falha. Então preferimos ficar na ideia que poderíamos ter conseguido, e com essa simples ideia deixamos de nos preocupar....
- Ou por outro lado, num momento fugaz, ao chegarmos perto da fasquia simplesmente saltamos. E todo o tipo de pensamentos nos assola a mente no momento em que voamos, em breves partículas de segundo vemos tudo o que nos pode acontecer, se caímos para trás, se conseguimos saltar para lá do objectivo... Nunca sabemos o que pode acontecer mas temos a certeza absoluta que vamos fazer tudo para conseguir... Já estamos lá em cima... a barra que nos sustentava já não está mais connosco, mas fez o seu papel e desempenhou-o eficazmente... Nesse momento em que levantamos os pés do chão, só duas situações nos podem acontecer... ou caímos para trás e perdemos o nosso objectivo ou conseguimos ultrapassar a fasquia e concretizamos o sonho. No caso de nos acontecer a primeira situação teremos sempre a certeza que tentámos.... Poderemos encher o peito de orgulho e dizer que fizemos tudo o que nos era possível, que arriscámos mesmo sabendo que poderíamos cair de costas e nunca mais nos levantar.... Arriscámos tudo. Nada mais importa. Se tivermos a destreza suficiente para conseguir ultrapassar a fasquia nada preciso dizer... é o sonho tornado realidade.
E há pouco ouvi uma frase bastante conhecida que me levou a repensar neste desporto que dizia somente: "muitos desistem, poucos fracassam".
O atleta somos nós, a barra os nossos sonhos, a fasquia as barreiras que nos são colocadas... O sonho comanda a vida.... Nada mais!
1 Comments:
Não te enganaste no blog? ;) Mesmo que tenha sido um "acaso", este engano ajudou-me a saltar em mais esta dura semana que começa agora. Para o caso de quereres saltar, espero que saibas que estou sempre aqui, quer caias, quer realizes o salto. Se decidires não saltar, dar-te-ei o braço e caminharemos juntos à beira do rio, mas não te prometo um sorriso feliz na cara. De qualquer forma, isto pouco importa, desde que seja o teu sorriso a brilhar sempre!
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