sempre o Silêncio
Três da manha.
O táxi desliza pela avenida, lá dentro um silêncio ensurcedor que não deixa respirar. Os pensamentos recorrentes e as palavras sempre ausentes.
- Pare aqui, por favor, pede a rapariga, e num gesto preciso reencontra o frio da noite. Apetece-lhe andar. Pensar. Ele segue-a e pede-lhe que pare. Rasgam-se lágrimas e corações no centro da cidade.
O silêncio quebra-se.
Já bebidos e fumados e agora também já perdidos num rua qualquer trocam gritos e insultos. Sentem-se despedaçãr. Ele quer dinheiro, ela respeito. Ele ambiciona poder, ela Amor. Envolvem-se num abraço sincero mas sabem que é o fim. São tão iguais e tão diferentes que os confunde. Quebra-se uma amarra e um coração partilhado por dois. Já foram um. Agora não. Revivem momentos do passado, em pensamentos fugazes e decidem que ainda vale a pena. Há algo que os une e que não compreendem.
São demasiadamente orgulhosos para que pronunciem uma única palavra. E partem assim. Ele para a esquerda, ela para a direita. Não trocam olhares. Só lágrimas. O som de uma canção que os aproximou tem agora outra melodia. O silêncio instala-se. São agora dois.
Sem rumo.
Sem motivo para viver.
Apenas sobreviver.
Hoje reencontraram-se, a mistica que os envolve não se dissipou nunca. Ele casou, ela quase. Trocam sorrisos cumplices e uma ou duas palavras sinceras. O medo de fazer renascer o passado é intenso. Ele não está feliz, apenas quer respeito e um pouco de Amor. Ela desistiu da vida e apenas quer dinheiro e algum poder.
Afinal eles eram iguais.
Em tempos diferentes.
O táxi desliza pela avenida, lá dentro um silêncio ensurcedor que não deixa respirar. Os pensamentos recorrentes e as palavras sempre ausentes.
- Pare aqui, por favor, pede a rapariga, e num gesto preciso reencontra o frio da noite. Apetece-lhe andar. Pensar. Ele segue-a e pede-lhe que pare. Rasgam-se lágrimas e corações no centro da cidade.
O silêncio quebra-se.
Já bebidos e fumados e agora também já perdidos num rua qualquer trocam gritos e insultos. Sentem-se despedaçãr. Ele quer dinheiro, ela respeito. Ele ambiciona poder, ela Amor. Envolvem-se num abraço sincero mas sabem que é o fim. São tão iguais e tão diferentes que os confunde. Quebra-se uma amarra e um coração partilhado por dois. Já foram um. Agora não. Revivem momentos do passado, em pensamentos fugazes e decidem que ainda vale a pena. Há algo que os une e que não compreendem.
São demasiadamente orgulhosos para que pronunciem uma única palavra. E partem assim. Ele para a esquerda, ela para a direita. Não trocam olhares. Só lágrimas. O som de uma canção que os aproximou tem agora outra melodia. O silêncio instala-se. São agora dois.
Sem rumo.
Sem motivo para viver.
Apenas sobreviver.
Hoje reencontraram-se, a mistica que os envolve não se dissipou nunca. Ele casou, ela quase. Trocam sorrisos cumplices e uma ou duas palavras sinceras. O medo de fazer renascer o passado é intenso. Ele não está feliz, apenas quer respeito e um pouco de Amor. Ela desistiu da vida e apenas quer dinheiro e algum poder.
Afinal eles eram iguais.
Em tempos diferentes.
1 Comments:
Afinal, eles podem fugir, mas o mundo é redondo e o Amor só acontece uma vez.
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